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QUANDO SE QUER ALTERAR O FUTURO DE UM POVO, COMECA-SE POR DESTRUIR O SEU PASSADO.

CONTRADIÇÕES DO 25 DE ABRIL DE 1974

24.4.06

Parte da Nota Prévia do livro de Fernando Gouveia

O Povo Português está a sentir bem, Mais de quatro anos após o "25 de Abril" os efeitos da diradura comunista gonçalvista culminada com a tentativa de insurreição felizmente frustada em 25 de Novembro de 1975.
Não tem interesse, por isso, descrever, neste primeiro volume de memórias, a teoria comunista.Interessará, sim, fazer a história do que foi a organização clandestina do Partido Comunista Português, no periodo decorrido entre 28 de Maio de 1926 e 25 de Abril de 1974.Daremos a conhecer como essa organização subversiva iniciou a sua actividade em Portugal e assim trataremos os seguintes assuntos:.........

((Por serem muito extensos, e não ser este e propósito deste blog, embora talvez lá voltemos, se se achar conveniente e necessário para exclarecer, qualquer lacuna que possa deixar dúvidas, perante os restantes assuntos que se vão desenvolver))

Toda a gente com a idade suficiente para poder analizar o que se passou em Portugal até ao 25 de Novembro de 1975, entende perfeitamente a que se refere Fernendo Gouveia.
Por outros pequenos trechos, de outras obras, tirar-se-ão conclusões, que uns criticarão, outros não recordam ou já esqueceram, e ainda aqueles que não tinham nascido ou ainda inocentes, a quem numca foi contado sem defesa de interesses politicos......voltaremos ao livro de Fernando Gouveia

20.4.06

De: Memórias de um Inspector da P.I.D.E.

Do livro de Fernando de Sousa de Araújo Gouveia,
Memórias de um Inspector da P.I.D.E.

"Não se deve...não se deve remexer no passado!...
Aquele que recorda o passado perde um olho!"

MAS, NO ENTANTO, O PROVÉRBIO ACRESCENTA: "

Aquele que o esquece perde os dois!"
de:Alexandre Soljenitsine

Este senhor, Fernando de Sousa de Araújo Gouveia nasceu em Lisboa em Julho de 1904, ingressou como agente na Polícia de Informação do Ministério do Interior em Junho de 1929, ascendendo a chefe de brigada e, por distinção, a subinspector. Inspector da Policia Internacional e de Defesa do Estado (P.I.D.E.) em 1962, e inspector adjunto em 1973, era, finalmente, técnico superior da Direcção-Geral de Segurança (D.G.S.) quando eclodiu o "25 de Abril".
Apesar de se encontrar ainda em convalescença de grave doença, esteve presente na sede da D.G.S. desde a manhã do dia 25 até à madrugada do dia 27, quando respeitou a ordem de recolher a casa.
A fim de compartilhar da sorte dos seus camaradas detidos, apresentou-se voluntariamente na Cova da Moura, no dia 29, ficando preso durante 28 meses, primeiro no Forte de Caxias, e, depois, e sucessivamente, na Penitenciária de Lisboa, no Forte de Peniche e, novamente, no Forte de Caxias.
Em 30 de Agosto de 1976, beneficiou do regime de liberdade provisória, aguardando julgamento pelo Tribunal Militar por ter sido membro da polícia política do antigo regime e se ter destacado na luta contra a organização cladestina do P.C.P..
A apreciação superior da acção de Fernando Gouveia como funcionáriio da P.I.D.E./D.G.S. valeu-lhe a concesão de dez louvores. É condecorado com a Cruz de Ouro da Ordem da Fénix pelo Rei Paulo da Grécia.


((Este Blog pretende denúnciar factos que se passaram com pessoas, antes e pós o 25 de Abril, e relatar a opinião de outras))


Temos como base para este trabalho as seguintes obras, de onde sairão alguns trechos que se pretende sejam elucidativos:

1-Memorias de um Inspector da P.I.D.E.* de Fernando de Sousa
2-Português sem Portugal* de Artur Agostinho
3-Assalto ao "Santa Maria"* de Henrique Galvão
4-Cartas Particulares a Marcello Caetano* de Herdeiros e Jose Freire Antunes
5-As Mentiras de Marcello Caetano* de Cor.Antonino Cruz e Vitoriano Rosa
6-A Cambada* de Vera Lagoa
7-Revolucionários que eu conheci* de Vera Lagoa
8-Acuso!* de Henrique Cerqueira
9-Portugal e o Futuro* de António de Spínola
10-Cinco Casos de Injustiça Revolucionária* de Daniel Proença de Carvalho

19.4.06

Preambulo

A Guerra das ex-Colónias, ex-Ultramar ou ex-Províncias Ultramarinas, como se quiser hoje dizer, e que deu e ainda hoje dá, muito que falar e tinta para gastar, em especial a alguns grupos políticos, iniciou-se em Dezembro de 1960 e não Janeiro de 1961, como outros por engano invocam, prolongando-se até Abril de 1974, havendo ainda algumas escaramuças mesmo após o 25 de Abril. Estas guerras que perduraram entre portugueses e Africanos durante 15 anos, não ficaram por aí. Entre 1974 e até 2006 foram-se mantendo entre irmãos africanos, principalmente em Angola. Em Moçambique, S.Tomé e Principe e Cabo Verde a acalmia estabilizou-se após pequenas refregas politicas, não acontecendo o mesmo na Guiné que volta e meia há militares na rua armados dado os vários golpes de estado ou tentativas. Timor, infelizmente a situação foi e manteve-se mais drástica com a invasão levada a cabo pela Indonésia, e sabe-se-lá com que países a apoiar, um dia a história o escreverá. Felizmente hoje, já é um país livre e independente, está , por bem, em paz.
Mas voltemos ao nosso primeiro intuito ao fazer este Blog.»JAMS